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O que é Tesouro Selic?

👉🏻 O Tesouro Selic é um investimento de renda fixa que consiste em um título pós-fixado emitido pelo Tesouro Nacional.
Basicamente, trata-se de um empréstimo do seu dinheiro para o governo federal por determinado período, e como retorno você receberá uma taxa de juros que corresponde à rentabilidade.

⚠️ O capital investido no Tesouro Selic pode ser utilizado pelo governo federal para custeio de áreas importantes para o país, como educação, saúde e infraestrutura.

No passado era conhecido tb como LFT (Letras Financeiras do Tesouro).

🚨 O Tesouro Selic é um dos investimentos mais recomendados para quem deseja fazer o dinheiro render sem abrir mão da segurança, possui baixa volatilidade, o montante investido é corrigido pela variação da taxa básica de juros brasileira (taxa Selic) do período.

Dessa forma, ao investir no Tesouro Selic, o seu dinheiro tenderá a render até o vencimento e o montante inicial é preservado.

‼️ É possível ter rendimentos elevados ou negativos, caso seja realizada a venda antecipada do ativo, antes da data do vencimento, mas não acarretará grandes perdas.

🔸 Característica: o Tesouro Selic é comercializado pela B3 – Bolsa de Valores, e é conhecido por ser um tipo de investimento simples de executar e administrar.

🔸 Risco: esse título possui risco de crédito, que corresponde à falta de pagamento dos rendimentos prometidos ou falência do emissor.

Atenção! Tesouro Selic não conta com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), como no CDB, LCI e poupança.

❗️Ao mesmo tempo, o risco de falência do governo é muito menor do que o de qualquer instituição financeira no Brasil.

💰 Sendo assim pode ser considerado como o investimento mais seguro para o seu dinheiro.

🔸 Rentabilidade: a sua rentabilidade anual corresponde a 100% da taxa Selic do período. Portanto, o rendimento mensal equivale a sua divisão pelos meses do ano.

O rendimento do Tesouro Selic pode sofrer variações a cada 45 dias, pois a taxa Selic é definida, neste período, através do Copom.

Portanto, se a taxa básica de juros aumenta, a rentabilidade desse título também aumenta.

🔸 Vencimento: geralmente ocorre em torno de 5 anos.

🔸 Valor de Aplicação: investimento super acessível a todos os públicos.

A aplicação inicial corresponde a 0,01 do valor total do título (PU), ou seja, menos de R$ 120,00. O preço mínimo varia diariamente.

🔸 Liquidez: possui liquidez D+1. Isso significa que você pode convertê-lo em dinheiro rapidamente.

Ao solicitar o resgate do título, o próprio governo é o comprador. Então, o investidor não precisa se preocupar para quem e como vendê-lo.

⚠️ Sendo assim é recomendado para compor sua Reserva de Segurança.

🔸 Taxas e custos: está sujeito à cobrança de impostos e taxas.

Um deles é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide apenas sobre os rendimentos. A sua alíquota diminui diariamente até zerar no 30º dia de aplicação. Portanto, se você solicitar o resgate nesse período, terá que pagar o IOF.

Há também o Imposto de Renda (IR), que é calculado sobre os rendimentos e a sua alíquota regressiva (conforme tabela).

Quanto mais tempo manter a aplicação, menor será a alíquota de IR a ser paga.

👉🏻 Esse título também está sujeito à cobrança da taxa de custódia, que é de responsabilidade da B3. Desde janeiro de 2019, ela foi reduzida para 0,25% ao ano. O desconto é feito apenas sobre os rendimentos e ocorre de forma semestral.

❗️Em julho de 2020, o Tesouro Nacional e a B3 reduziram de 0,25% para 0% ao ano a taxa de custódia para os investimentos no Tesouro Selic até o estoque de R$ 10 mil. 👈🏻

É importante ressaltar que, no resgate do Tesouro Selic, você receberá o valor já corrigido de forma líquida.

Assim, os impostos ficam retidos direto na fonte. E a B3 faz a cobrança da taxa de custódia de forma automática.

📌 Concluindo, existem outros títulos do Tesouro Direto, mas estes são recomendados para o longo prazo:
🔹 Tesouro Prefixado
🔹 Tesouro IPCA

⚠️ ATENÇÃO‼️: em setembro, o Tesouro Selic surpreendeu ao registrar variação negativa, em uma queda de 0,27% no IMA-S, índice que serve como termômetro para os pós-fixados atrelados à Selic.

👉🏻 A última vez que isso aconteceu foi em maio de 2002, primeiro ano em que os títulos passaram a ser ‘marcados a mercado’. Na época, os papéis caíram 0,42% devido ao temor relacionado à então eleição do ex-presidente Lula, e o episódio ficou conhecido justamente como ‘a crise da marcação a mercado’.

🆘 O motivo desta vez é a mistura de dois potentes fatores: juros baixos e incerteza fiscal.

🚨 Não é novidade que a taxa de juros em patamares historicamente baixos diminuiu expressivamente a rentabilidade do Tesouro Selic. Entretanto, se os títulos forem levados até o vencimento, o investidor não tem prejuízo. Isso acontece porque o prêmio será exatamente a Selic, que está positiva, com a adição de uma pequena taxa.

Já caso precise vender o título no mercado secundário (entre investidores) antes do vencimento, os papéis ficam expostos à marcação a mercado.

👉🏻 Mesmo com a rentabilidade bem diminuída, os especialistas ainda veem o Tesouro Selic como uma boa opção para a reserva de emergência. Até porque a queda dos títulos atrelados à taxa de juros básica da economia também afetou a rentabilidade de outros produtos de renda fixa, como fundos DI, que também estão desvalorizados.

📊 Como alternativas é sugerido os CDBs e as LCIs ou LCAs de liquidez diária que rendam pelo menos 100% do CDI.

(Texto inspirado na matéria do Modalmais)

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O que é LCI e LCA?

👉🏻 A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são tipos de investimento em renda fixa ISENTOS DE IMPOSTO DE RENDA, que costumam garantir retornos superiores ao da caderneta de poupança.

São parecidas com os CDBs emitidos pelos bancos, ou seja, quem compra esses papéis “empresta” dinheiro para uma instituição financeira. Em troca, recebe uma remuneração – juros – durante o período em que mantiver os recursos aplicados.

Do ponto de vista do investidor, não há diferença entre investir em LCI ou LCA, o que muda é o lastro do papel.

🏬 As letras de crédito imobiliário, são lastreadas na carteira de empréstimos relacionados ao setor imobiliário mantida pelas instituições emissoras. Elas podem ser lançadas pelos bancos e tb podem ser utilizadas por sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e companhias hipotecárias que queiram captar recursos.

🚜 Já as letras de crédito do agronegócio são títulos usados para captar recursos para os participantes da cadeia do agronegócio.

O lastro das LCAs podem ser empréstimos concedidos a produtores rurais ou cooperativas, incluindo financiamentos relacionados tanto à produção quanto à comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários, insumos ou até máquinas e implementos usados no setor.

🔸 Rentabilidade: diária, seguem uma lógica parecida de remuneração para os investidores. São papéis que podem tanto ser prefixados quanto pós-fixados, ou ainda, atrelados à variação da inflação. As mais comuns são:

▪️ Letras prefixadas: o investidor recebe uma taxa de juros definida já no momento da aplicação. Com isso, é possível calcular exatamente a remuneração que obterá até o vencimento do papel;

▪️ Letras pós-fixadas: o investidor conhece de antemão o indicador que servirá de referência para a remuneração da LCI ou da LCA. O mais comum é a taxa do CDI, principal referência de rentabilidade da renda fixa. Mas o retorno efetivo da aplicação seguirá a dinâmica das variações do indicador. Se ele subir ou cair ao longo do tempo, a remuneração poderá ser maior ou menor. (+ indicado p a Reserva de Segurança) 👈🏻

‼️Normalmente, o retorno de uma letra pós-fixada é apresentado como um percentual do indicador de referência: 90% do CDI ao ano, por exemplo. Significa que o investidor embolsará 90% do que render o CDI ao longo de um ano.

▪️Letras atreladas à inflação: a remuneração tem uma parcela prefixada e outra pós-fixada. Os casos mais comuns são aqueles em que o papel assegura uma taxa de juros mais a variação da inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

💡A escolha por uma dessas opções depende de diversos fatores relacionados às características e aos objetivos de cada investidor. Se a intenção é preservar o poder de compra do dinheiro no longo prazo, as letras atreladas à inflação podem ser uma opção interessante. Para quem não quer ter surpresas com o valor do investimento ao longo do tempo, os papéis pós-fixados costumam ser os mais estáveis e conservadores.

👍🏻 Sugiro bancos de cooperativa e os digitais, e sempre cotar, pois costuma ter diferença. Não aceitar menos q 100% do CDI.

🔸 Liquidez: Existem LCIs e LCAs com liquidez diária após cumprido o período mínimo de aplicação. Nesses casos, o resgate pode ser feito a qualquer momento a partir dali. Mas há também letras que só permitem o resgate na data do vencimento do papel – que costuma variar de um a três anos.

🔸 Carência: item de atenção, pois precisam obedecer a um período mínimo de investimento, determinado por regulação do Conselho Monetário Nacional (CMN). E a carência varia conforme o tipo de remuneração oferecida pelos papéis.

⚠️ O prazo mínimo é de 90 dias. Isso vale para as letras pré e pós-fixadas. No entanto, ele pode ser bem maior quando a remuneração do título estiver atrelada a um índice de preços – 12 meses caso a atualização do título for anual ou 36 meses se for mensal.

🔸 Prazo de vencimento: é a data em que foi combinado o pagamento pelo título, onde o investidor receberá de volta o valor aplicado somado aos juros combinados.

O prazo de vencimento irá variar de acordo com cada instituição financeira, o mais comum é que os títulos tenham vencimento de até 3 anos, mas pode encontrar de até 10 anos.

🔸 Risco: embora sejam lastreadas em operações de empréstimo imobiliário ou agrícola, quem compra esses papéis fica exposto ao risco geral da própria instituição financeira que os emitiu. Significa que, se o banco apresentar algum problema de liquidez, mesmo que não diretamente relacionado ao lastro das letras, os investidores também sentirão o impacto.

Uma vantagem é o fato de que são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Assim, no caso de a instituição financeira quebrar, o investidor recebe de volta até R$ 250 mil do valor aplicado por instituição, podendo ser até o total de 4 = R$ 1 milhão por CPF ou CNPJ.

🔸 Tributação e taxas: é nesse ponto em que está o maior atrativo das letras de crédito: são isentas de Imposto de Renda. Isso quer dizer que a rentabilidade obtida já é líquida. Além de NÃO ter cobrança de taxa de administração.

Nos outros investimentos mais comuns de renda fixa, o investidor paga Imposto de Renda seguindo uma tabela regressiva, em que as alíquotas diminuem conforme o tempo que a aplicação é mantida.

Com isso, mesmo uma LCI que ofereça um retorno mais baixo do que um CDB, por exemplo, pode acabar sendo mais vantajosa para o investidor. Por causa da isenção de IR, o rendimento final de uma LCI que pague 85% do CDI ainda consegue ser superior ao de um CDB com remuneração de 100% do CDI, considerando uma aplicação com prazo de um ano.

🔹 Benefícios: Por ser investimento conservador é uma boa alternativa para constituir a Reserva de Segurança.

(Texto inspirado na matéria do Infomoney)

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O que é CDB?

👉🏻 CDB: Certificado de Depósito Bancário, investimento mais popular de renda fixa, emitido pelos bancos.

⚠️ Atenção! Existem vários tipos de CDBs, e cada um com característica bem particular, que influencia na rentabilidade. Os 3 modelos mais comuns são:

🔸 CDB prefixado: é possível calcular exatamente a remuneração que obterá até o vencimento do papel, pois a taxa de juros é definida e informada no momento da aplicação.

🔸 CDB pós-fixado: tipo mais comum do mercado, o investidor sabe que indicador servirá de referência para a rentabilidade desde o momento da aplicação, mas não é possível ter certeza de qual será o retorno, porque ele seguirá a dinâmica de variações do indicador, o mais comum é a taxa do CDI. (+ indicado para a Reserva de Segurança) 👈🏻

🔸 CDB atrelado à inflação: a remuneração destes papéis mescla as 2 estruturas. Ou seja, eles oferecerem como retorno uma parcela prefixada e outra pós fixada (variação da inflação, medida pelo IPCA ou pelo IGP-M).

▪️Como funciona? quem compra CDBs empresta seu dinheiro para os bancos financiarem suas atividades de crédito.

Os bancos captam dinheiro oferecendo em troca uma remuneração – os juros. Os recursos são usados por essas instituições para conceder empréstimos a outras pessoas.

▪️Rentabilidade: diária, os CDBs emitidos por instituições bancárias de menor porte, geralmente, tendem a oferecer taxas de rendimento maiores.

👍🏻 Sugiro bancos de cooperativa e bancos digitais, e sempre cotar em pelo menos 3, pois costuma ter diferença. Não aceitar menos que 100% do CDI.

Ah e quanto maior o volume a ser aplicado, melhor a taxa!

▪️ Valor mínimo: depende de cada instituição financeira. O banco digital @sofisa é o mais acessível, a partir de R$ 1,00.

▪️ Liquidez: Os CDBs são papéis com vencimento.
A maioria é de liquidez diária, é possível resgatar a qualquer momento, mesmo antes do prazo final.
Mas existem também CDBs que preveem liquidez depois de um determinado período ou apenas no vencimento. Em troca disso, oferecem uma remuneração melhor do que a dos CDBs com liquidez diária.

▪️ Prazo: Os CDBs costumam ser emitidos para períodos entre 30 dias e 1826 dias (5 anos).

▪️Custos: não possui a cobrança de taxa de administração.

▪️Imposto de Renda: A tributação dos CDBs segue o padrão dos investimentos de renda fixa, baseado na tabela regressiva, em que as alíquotas diminuem conforme o tempo que a aplicação é mantida.

▪️IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas ele só incide sobre as aplicações resgatadas em menos de 30 dias. Tb tabela regressiva.

▪️Benefícios:

🔹 Por ser investimento conservador é uma boa alternativa para constituir a Reserva de Segurança.

🔹 CDB conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, em cada instituição financeira, limitado a R$ 1 milhão.

P.s.: cito ainda que o CDB é a “nova poupança” no sentido de ser aplicação mais popular, conservadora, de liquidez.

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15 dicas valiosas sobre investimentos

1️⃣ Identifique qual é o seu Perfil de Investidor: Conservador, Moderado, Arrojado;
2️⃣ Analise a sua tolerância a risco;
3️⃣ Defina um prazo;
4️⃣ Determine um objetivo;
5️⃣ Relacione seus sonhos (custo e prazo), pois serão eles a motivação diária para investir;
6️⃣ Estude alguns investimentos;
7️⃣ Escolha tipos adequados ao seu perfil e Carteira de Investimentos (curto – médio – longo prazo);
8️⃣ Escolha a instituição (Banco/ Corretora/ Boutique de Investimentos) que irá administrar seu dinheiro, existe diferença significativa de um para o outro;
9️⃣ Não tenha vergonha, nem preguiça em esclarecer dúvidas, em negociar, dê o devido valor no seu dinheiro;
🔟 Adquira o hábito de aplicar;
1️⃣1️⃣ Acompanhe seus investimentos;
1️⃣2️⃣ Tenha prazer em investir;
1️⃣3️⃣ “Não concentre todos os ovos na mesma cesta” = a diversificação é a essência do mercado de investimentos;
1️⃣4️⃣ Esteja atento a tríade dos investimentos: risco, liquidez e rentabilidade;
1️⃣5️⃣ Planejamento, conhecimento e acompanhamento são essenciais a evolução da Carteira de Investimentos.

👉🏻 Bônus:
⚠️ “Qual é o melhor investimento?”, o objetivo de todo investidor é obter ótimos ganhos (RENTABILIDADE), sem correr RISCOS e com a possibilidade de sacar o dinheiro a qualquer momento (LIQUIDEZ).

‼️ Juntar esses 3 elementos em uma única aplicação é “Missão Impossível”, nesse cenário econômico. Será necessário “abrir mão“ de um desses itens para garantir outro. E cabe a você decidir o que é mais importante. 💰🎯

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