⚠️ Atenção, você precisa saber de informações importantes para a segurança e rentabilidade do seu dinheiro.

👉🏻 Fundos são uma espécie de “condomínio” de investidores que reúnem os recursos para que sejam aplicados em conjunto no mercado financeiro e de capitais.

💰 Os ganhos obtidos são divididos entre os participantes, na proporção do valor depositado por cada um.

💲 A soma do dinheiro dos investidores forma o patrimônio do fundo, que é aplicado por uma instituição ou profissional (gestor). As decisões sobre o que fazer com os recursos devem obedecer objetivos e políticas predefinidos.

📊 Os investimentos podem ser bem-sucedidos ou não – e isso determinará a valorização ou desvalorização das cotas dos fundos.

📈 Os fundos são classificados de acordo com a composição das suas carteiras e os fatores de risco a que estão expostos. O objetivo é facilitar o acesso dos investidores e auxiliá-los na escolha entre as inúmeras opções disponíveis.

📉 O patrimônio dos fundos é dividido em cotas. Quando aplica em um fundo, o investidor adquire cotas deles.

🔶 TAXAS:
Algumas taxas são cobradas dos investidores para remunerar as instituições envolvidas com o fundo – como o administrador e o gestor.

Estas taxas têm um impacto direto sobre o retorno, pois os custos devem ser descontados do ganho com a valorização das cotas para que se saiba exatamente qual é a rentabilidade líquida.

🔸 Taxa de administração: existe em todos os fundos, ela remunera os serviços de administração e gestão, e incide sobre o patrimônio mantido pelo investidor.

Essa taxa é divulgada como um percentual anual, normalmente, entre 0,5% e 4% ao ano. No entanto, a cobrança é feita gradualmente e proporcionalmente.

🔸 Taxa de performance: é uma remuneração baseada no resultado. Equivale a um bônus cobrado pelo administrador por ter conseguido entregar ao investidor uma rentabilidade superior à de um referencial previamente combinado.

🔷 IMPOSTOS:
Assim como em outros investimentos, as aplicações em fundos pagam impostos. São dois os principais tributos que incidem nas carteiras: Imposto de Renda e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

🔹 Imposto de Renda incide na rentabilidade dos fundos.

A tributação dos fundos de curto e de longo prazo segue uma tabela regressiva, segundo a permanência do investidor na aplicação. Significa que você pagará menos Imposto de Renda caso mantenha seu dinheiro investido por mais tempo. O IR é cobrado na fonte e recolhido pelo administrador.

A cobrança de IR nos fundos de curto e longo prazo não acontece apenas na hora do resgate. Ela é semestral, no último dia útil dos meses de maio e novembro, os administradores calculam quanto os investidores devem de imposto considerando a menor alíquota aplicada em cada categoria.
A cobrança é feita recolhendo cotas do fundo – por isso, esse sistema é conhecido como “come-cotas”.

🔹 IOF incide sobre o rendimento apenas nos resgates feitos em um período inferior a 30 dias a partir da aplicação. A alíquota pode variar de 96% a 0%, dependendo do prazo.

‼️ Os fundos não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos. O FGC, que oferece uma espécie de seguro.

👉🏻 Tipos de fundos:

♦️Fundo cambial e de ouro: investem acima de 80% do patrimônio em ativos que sejam relacionados a outras moedas. Os mais conhecidos são os fundos cambiais de dólar, que procuram acompanhar a cotação da moeda americana.
O principal fator de risco é a variação do preço de moedas estrangeiras.

♦️Fundo de ações: investe no mínimo 67% do patrimônio em ações negociadas em mercado de bolsa ou balcão organizado. O restante pode ser distribuído entre outros tipos de ativos.
O principal fator de risco é a variação do preço dos papéis incluídos na carteira.
Costumam ser recomendados para quem tem objetivos de longo prazo, já que a exposição a riscos (em troca de uma expectativa de rentabilidade mais elevada) é grande.

♦️Fundo Multimercado: a política de investimento pode envolver vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum em especial.
Cabem, nesse tipo de carteira, aplicações de renda fixa, câmbio, ações e derivativos (principalmente para alavancagem).

♦️Fundo de Renda Fixa: devem aplicar pelo menos 80% dos recursos em ativos de renda fixa, por isso, o principal fator de risco é a variação da taxa de juros ou de índices de preços.

Existem alguns tipos:

🔺Fundos DI são os mais populares, e fazem aplicações (basicamente em títulos do governo federal) de modo a perseguir a rentabilidade da taxa do CDI. São considerados de baixo risco.

🔺Crédito Privado: o volume mais significativo das aplicações é destinado a papéis privados – emitidos por empresas. Por essa razão, costumam ser considerados mais ousados.

🔺Fundos de Debêntures incentivadas: um tipo de fundo de crédito privado (já que os seus recursos são aplicados em papéis emitidos por outras empresas) com características específicas.

A principal é o fato de serem isentos da cobrança de Imposto de Renda.

♦️Fundo de Previdência: são aplicados os recursos dos investidores que possuem planos de previdência, também conhecidos pelas siglas PGBL e VGBL.
Eles envolvem alguns benefícios tributários para estimular as pessoas a economizarem dinheiro no longo prazo, especialmente para a aposentadoria.

♦️Fundo Imobiliário: reúne investidores interessados em aplicar em empreendimentos imobiliários sem ter de, necessariamente, comprar um imóvel diretamente.
Esses fundos são fechados – e, por isso, o resgate de cotas não é permitido.
Muitos deles, no entanto, são listados na bolsa de valores e negociados como ações.
O rendimento distribuído por essas carteiras é isento de Imposto de Renda.

👣 Passo a passo para investir em fundos:

▪️Avalie seu perfil e seus objetivos de investimento para entender quais fundos são adequados para o seu caso;
▪️Estude a política de investimento do fundo, a partir da lâmina e do regulamento da carteira;
▪️Atenção ao histórico de desempenho do fundo e do gestor, procurando identificar como se sai em momentos de estresse no mercado;
▪️Verifica se a instituição atribui uma classificação de qualidade;
▪️Confira a taxa de administração e a possível existência de outras taxas. Analise os valores;
▪️Identifique quais são as condições de resgate;
▪️Entenda qual é o nível de risco do fundo, pensando tanto em risco de crédito quanto de mercado;
▪️Faça a aplicação ciente de que os rendimentos poderão ser tributados semestralmente ou, então, na hora do resgate, dependendo do tipo.

(Inspirado em conteúdo da InfoMoney)

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