👉🏻 Cringe é uma gíria que está sendo muito usada nas redes sociais para indicar certas atitudes e coisas vistas pela geração Z como “cafonas”, “vergonhosas” ou que despertam “constrangimento” – aquilo que te dá vergonha alheia, sabe?

📲 Termo comum entre eles, mas uma conversa recente no Twitter sobre coisas que millennials fazem que zillennials acham cringe, fez com que a palavra se espalhasse…

📄 Se você é millennial, nasceu entre 1980 e 1994, provavelmente já “xingou”/ comentou nas redes sociais sobre os boletos que não param de chegar, compartilhou memes sobre isso ou até engajou numa conversa filosófica sobre o ciclo eterno de trabalhar para pagar contas.
Para geração Z, essa fixação com boletos é cringe!

❓Quem é essa tal de geração Z?
não existe uma classificação oficial, há referência que os zillennials abrange as pessoas que nasceram entre 1995 e o início dos anos 2010, outros afirmam que são os nascidos entre os anos 2000 e atualmente.

👨🏻‍💻 De qualquer forma, essa geração é conhecida como a primeira nativa digital: que nasceu em um mundo em que a internet já existia, teve acesso às redes sociais logo cedo e cresceu familiarizada com dispositivos eletrônicos.

Desta forma, são autodidatas e se sentem mais confortáveis em buscar novos conhecimentos on-line do que em uma sala de aula tradicional.

💰 Como a geração Z se relaciona com o dinheiro?
É necessário entender o contexto em que ela cresceu.
Em 2008, presenciaram uma das maiores crises econômicas da história mundial e anos mais tarde, viram o Brasil entrar em uma recessão histórica que elevou as taxas de desemprego, a inflação e impactou o poder de consumo dos brasileiros.

‼️ Esse cenário adverso tornou a geração Z menos idealista do que os millennials, de acordo com a pesquisa da McKinsey.
Como consequência, muitos acreditam que a estabilidade no trabalho é mais importante que o dinheiro e entendem que é importante guardar para o futuro, mas apesar disso, três entre quatro não se preparam para a aposentadoria, mostrou o estudo da CNDL, SPC e Sebrae. Os motivos apontados são falta de renda, achar que é cedo para pensar nisso, nunca sobrar dinheiro e não saber como fazer.

📝 Quando o assunto é controle das finanças pessoais, entretanto, a geração Z não é nada tecnológica: entre quem tem algum tipo de organização financeira, cerca de 26% faz isso em um caderno de anotações, agenda ou no papel – apenas 12% usa aplicativos de celular.
Por outro lado, 46,9% dos zillennials não realizam nenhum controle do orçamento – e três em cada dez jovens entrevistados já estiveram com o nome negativado, ainda de acordo com a pesquisa da CNDL, SPC e Sebrae.

🐷 Outro dado curioso para uma geração tecnológica é que, entre os jovens Z que têm dinheiro guardado, mais da metade faz isso na poupança, segundo a pesquisa. Sim, lamentavelmente na poupança!

💲E, ao comprar, mais de 80% da geração Z pesquisa bastante os preços e quase 65% sempre pede desconto. Afinal, para 74% dos entrevistados, quase tudo o que compram é muito bem pensado e estudado. Para mais de metade, os bens de uma pessoa mostram seus valores e personalidade.

🗣 E por que falar de boleto é cringe?
Uma hipótese é que, justamente por serem bastante realistas e pragmáticos, os jovens da geração Z enxergam os boletos como eles são: boletos.
Se eles existem, é porque a pessoa consumiu, e a única alternativa é lidar com eles, simples assim.

(Conteúdo inspirado no Nubank)

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